terça-feira, 23/abril/2024
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Condenado pela morte de filho do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde quer pena menor

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A defesa de Everton Correia Rodrigues, condenado a 24 anos e 4 meses de prisão por latrocínio e corrupção de menores, em caso que resultou na morte a tiros de Diego Nunes, filho do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Paulo Nunes, em 21 março do ano passado, recorreu ao Tribunal de Justiça pela redução da pena, sentenciada em março deste ano pela Justiça de Nova Mutum. O relator, desembargador Rui Ramos Ribeiro (foto) acabou convertendo o julgamento em diligência determinando retorno dos autos à primeira instância para manifestação dos assistentes de acusação. O Ministério Público Estadual já se manifestou contra.

Nos autos, Everton postula que seja afastado o delito de latrocínio ou, seja absolvido da acusação de corrupção de menores, afastado os efeitos da súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a respeito da impossibilidade de redução da pena aquém do mínimo legal e diminuição da pena de latrocínio.

Everton disse em juízo que não foi autor dos disparos, mas sim, um dos dois menores já condenados à internação envolvidos no caso. Contudo, os argumentos não foram acatados pela justiça da primeira instância. “Pela detida análise do feito, chega-se a conclusão de que o réu, em conluio com os adolescentes […] se armou com um revólver calibre .38 e uma arma tipo garrucha calibre .22, se dirigiu até as vítimas disposto a subtrair seus pertences, assumindo, desse modo, o risco de um acontecimento mais grave, como de fato aconteceu”, consta.

Na data do crime, o Ministério Público apontou que Diego e amigos foram rendidos por Everton e mais dois menores, armados , na avenida Amazonas, por volta das 1h45, em Lucas do Rio Verde. Depois de roubarem pertences de um deles, acabaram pegando o veículo VW Golf que Diego havia chegado, o levando também.

Segundo o MPE, Diego foi amordaçado e vendado no banco traseiro, enquanto o grupo seguiu até Nova Mutum. “Aproximadamente dez quilômetros do perímetro urbano deste município os agentes pararam o carro e soltaram Diogo. A vítima desceu do veículo e saiu em direção oposta, nesta oportunidade o adolescente […] que se encontrava dirigindo, saiu do automóvel, aguardou Diogo se distanciar aproximadamente dois metros e, pelas costas, efetuou o primeiro disparo. Em seguida, estando a vítima caída, desferiu o segundo tiro fatal”, é destacado.

Conforme a promotoria, depois de matarem a vítima os três seguiram viagem em direção Barra do Bugres para negociar o carro, no entanto, em razão dos problemas apresentados, decidiram abandoná-lo e retornar a Lucas.

Contudo, no momento em que se encontravam sacando dinheiro em uma das agências bancárias de Barra, já haviam negociado com um taxista o valor do transporte de volta, foram abordados pela polícia que já tinha sido comunicada acerca dos fatos.

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