sexta-feira, 26/abril/2024
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Acusados de atear fogo em mulher em Sinop devem continuar presos, decide juíza

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A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, manteve presos os dois suspeitos de atear fogo em uma mulher identificada apenas como “Neuza”, em maio do ano passado, na praça da Bíblia. Um deles passará por exame de sanidade mental no dia 4 de abril. Por tal motivo, a defesa pediu a conversão da prisão preventiva em medida de segurança provisória, alegando “inimputabilidade do acusado”.

Rosângela, no entanto, destacou que “continuam presentes os requisitos ensejadores da segregação cautelar do acusado, tendo em vista que a presença dos indícios de autoria e materialidade delitiva, bem como o modus operandi do delito leva a crer que não há outra medida, ao menos por ora, necessária e suficiente para acautelar o meio social e a ordem pública senão a manutenção da prisão preventiva”.

Já a defesa do segundo acusado alegou “não estarem presentes os requisitos autorizadores da prisão”. A magistrada também discordou. Ela citou a denúncia do Ministério Público Estadual ao negar o pedido. “Conforme se depreende, o modus operandi do delito, supostamente praticado pelo frívolo motivo de a vítima não ter aceitado se relacionar com o acusado, demonstra a acentuada periculosidade dos acusados e autoriza a decretação de suas prisões”. 

Conforme Só Notícias já informou, de acordo com a denúncia do MPE, a vítima foi esfaqueada e, em seguida, queimada ainda viva. Pela denúncia, cada um dos acusados pegou uma faca e passou a golpear a mulher, que caiu. Em seguida, os suspeitos jogaram álcool nela “ainda com vida” e atearam fogo. Também teriam colocado um tronco de árvore sobre o corpo, com o objetivo de impedir que a mulher “se debatesse”, o que causou um “esmagamento na face”. A dinâmica do crime foi confirmada pelo exame feito pela Politec no local.

Rosângela recebeu a denúncia do Ministério Público e decretou a prisão preventiva dos suspeitos. Ambos respondem por homicídio, cometido por motivo fútil, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também foram denunciados por tentar destruir o cadáver.

Um dos suspeitos, que tem 40 anos, foi preso no município de Cláudia (90 km de Sinop), dias após o crime, em trabalho conjunto entre a Polícia Civil local e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop. Um primeiro acusado, 26 anos, foi preso no dia 1º de junho, por policiais civis. Ele estava com alguns andarilhos em uma casa, localizada na avenida das Palmeiras, no Setor Industrial Sul. Ao ser preso, confessou o crime, mas relatou que estava sendo ameaçado pela vítima e outro andarilho. Afirmou ainda que desferiu alguns golpes de faca na mulher e, em seguida, ateou fogo no corpo.

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