terça-feira, 23/abril/2024
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Corinthians empata com o Racing pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana

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O Corinthians queria aproveitar a partida contra o Racing, válida pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, para recuperar a confiança para o Campeonato Brasileiro. Em alguns momentos do jogo da noite desta quarta-feira, em Itaquera, até fez lembrar aquele time que destoou na competição nacional. Só que cedeu o empate por 1 a 1 ao time argentino.

O gol corintiano foi marcado por Maycon, no primeiro tempo, em boa jogada do lateral esquerdo improvisado Marciel (único reserva corintiano em campo, já que Guilherme Arana segue contundido). No segundo, Triverio igualou em um rebote de Cássio.

Assim, o Corinthians ampliou o seu jejum de vitórias em Itaquera – a última foi por 3 a 1 sobre o Sport, em 5 de agosto, em uma época em que o líder do Brasileiro ainda tinha ares de imbatível. Depois, contudo, acumularam-se derrotas para o Vitória e o Atlético-GO, ameaçados de rebaixamento, e para o Santos, além de um triunfo suado sobre a Chapecoense.

A próxima tentativa de o Corinthians reagir será contra o Vasco, no domingo, em Itaquera, pelo Brasileiro. O reencontro com o Racing será na quarta-feira que vem, no Cilindro de Avellaneda, onde a equipe dirigida por Fábio Carille precisará da vitória ou de um empate com placar superior a 1 a 1 para avançar na Sul-Americana sem a necessidade de pênaltis.

A postura do Racing surpreendeu Fábio Carille. Mesmo com uma linha de cinco jogadores na defesa, o time argentino valorizou a posse de bola no início de partida, ao contrário do que fizeram Vitória e Atlético-GO, bem-sucedidos em Itaquera.

O problema era o que fazer com a bola. Ainda menos criativo do que o Corinthians se mostrou em suas últimas apresentações, o Racing não ia além da ameaça, na intermediária. Parecia a sua torcida, que cantou muito antes da partida e silenciou, apreensiva, ao apito inicial do árbitro paraguaio Éber Aquino.

Assim, marcando sob pressão, o Corinthians começou a investir timidamente contra os argentinos. Contava com Marciel, que superou Moisés como reserva imediato do lesionado Guilherme Arana, animado para auxiliar Romero no ataque. No meio, no entanto, o participativo Rodriguinho era atrapalhado. E, na direita, Jadson ainda não tinha o ímpeto de outros tempos.

Foi apenas aos 27 minutos que o Corinthians assustou, de fato, o Racing. Em um cruzamento da esquerda de Marciel, Rodriguinho cabeceou para o chão no meio da área. A bola quicou no gramado e acertou o travessão, em lance que fez torcida e time da casa passarem a ser mais vibrantes.

O Corinthians abriu o placar dois minutos depois. Marciel novamente apareceu bem do lado esquerdo, cortando a inocente marcação do Racing, e passou para Maycon. O seu antigo companheiro de categorias de base deu um chute despretensioso e acertou o canto da meta.

Voltando a marcar um gol em Itaquera após mais de um mês (os últimos haviam sido sobre o Sport), o Corinthians enfim se soltou e teve mais de um lampejo do futebol que o levou ao título paulista e à liderança folgada do Campeonato Brasileiro.

Quase em seguida ao gol, Romero recebeu a bola de Fagner e bateu consciente, mas para fora. Aos 36 minutos, em novo cruzamento do lateral direito, Rodriguinho surgiu na entrada da área e foi ainda mais perigoso em sua finalização. Desta vez, o goleiro Musso, mesmo contundido, fez grande defesa.

O Racing esperou o intervalo para corrigir os seus erros. No início do segundo tempo, o time de Avellaneda se lançou novamente ao ataque e conseguiu fazer com que Cássio trabalhasse três vezes em menos de dez minutos. Aos 11, a bola só não entrou porque Pablo afastou para escanteio depois de um cruzamento rasteiro de Lisandro López, da esquerda.

O Racing sofreu uma baixa quando era melhor na partida. O goleiro Musso, que chiava de dores desde o primeiro tempo, precisou ser substituído por Gastón Gómez. Carille também mandou os seus reservas se aquecerem, mas preferiu aguardar um pouco mais para mexer no Corinthians.

Com o futebol dos donos da casa bem abaixo daquele visto no final do segundo tempo – à exceção de uma cabeçada de Maycon, defendida por Gastón Gómez –, o que mudou foi o marcador. Aos 29 minutos, Lisandro López chutou forte da entrada da área, e Cássio deu rebote. A bola sobrou limpa para Triverio empurrar para a rede.

Carille, então, entrou em ação. Trocou Marciel, Rodriguinho e Gabriel por Camacho, Giovanni Augusto e Fellipe Bastos. Àquela altura, porém, a quieta torcida corintiana já parecia prever que não seria nesta quarta-feira a reação do time derrotado em três dos seus quatro jogos anteriores.

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