terça-feira, 23/abril/2024
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Gás de cozinha chega a custar R$ 100 na capital

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Em Mato Grosso, o gás de cozinha é outro produto que rareou no varejo desde que iniciaram os bloqueios na BR-163, há cerca de 15 dias. Com a dificuldade de suprimento do produto, os revendedores já projetam majoração de até 10% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nos próximos dias. Neste fim de semana, consumidores chegaram a pagar R$ 100 pelo botijão de 13 kg em Cuiabá.

O preço médio na capital, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), se mantinha em R$ 52,70, conforme pesquisa realizada na semana de 22 e 28 de fevereiro. Com poucas revendas dispondo do produto na região metropolitana, o valor praticado no varejo chegou a subir 92%. “Em locais mais afastados do centro da cidade foram registrados preços surreais”, comenta o revendedor Eduardo Souza, que também atua como advogado de outros comerciantes do ramo. Contudo, essa alta não se sustenta, completa ele. O reajuste esperado para os próximos dias será atrelado ao aumento do frete. “Se a nova tabela do frete começar a vigorar agora, o gás subirá”.

Com relação ao suprimento do insumo, outro revendedor diz que o norte mato-grossense é a região mais afetada pela escassez. “A região de Sinop está sem gás há uma semana, no interior a maioria das cidades está desabastecida”, afirma Humberto Botura. Em Cuiabá, com algumas cargas emergenciais entregues nesta segunda-feira (2), parte dos estoques foram recompostos. “Mas, se não continuar chegando, amanhã já não terá mais”.

“Toda semana compro 6 botijões de gás. Sou cliente de um pessoal que consegue fazer a entrega imediata e na última compra paguei R$ 50 pelo botijão de 13 kg”, disse o proprietário de um restaurante na capital que não quis ser identificado. Funcionária de uma distribuidora de gás e água em Matupá, Karina Fernandes, afirma que em todos os municípios da região há falta de GLP. “Aqui na cidade, a previsão é que chegue uma pequena quantidade hoje”. O preço médio local do botijão se mantém em R$ 60. “Já faz 4 dias que estamos sem o produto”.

De Tangará da Serra, o empresário Fausto Ângelo Masson confirma a ausência do insumo no município. “A previsão é que começaria a chegar neste início de semana”. No município, a falta de combustíveis em geral provocou uma corrida aos postos na última sexta-feira (27).

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