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O paradoxo brasileiro

10/10/2017 - 17:02
Autor: Alexandre Garcia

No mundo, se a economia vai bem, os governos vão bem; se a economia vai mal, os governos vão mal. Assim aconteceu no governo do General Médici, em tempos do milagre brasileiro. Durante três anos, o Brasil cresceu a média anual de 11,2%, a pleno emprego, e o General, em plena guerra contra a chamada luta armada da extrema esquerda, quando entrava no Maracanã, era aplaudido pelo estádio inteiro. Isso que Nélson Rodrigues dizia que “Maracanã vaia até minuto de silêncio”. O Ministro da Fazenda do Real, FHC,  foi eleito presidente por duas vezes. Lula, mesmo com o escândalo do mensalão, tinha uma economia global a favor, e foi reeleito e ainda conseguiu eleger a sucessora. O insucesso das economias da Grécia, Espanha, Portugal e Espanha derrotou seus governos socialistas.
    
Pois neste momento o Brasil está abrindo uma exceção à regra. O governo que tirou o país do fundo do poço, para onde foi empurrado pelo governo desastrado de Dilma, é recordista de impopularidade. O país voltou a crescer, voltou a empregar, até a indústria está em retomada há vários meses, a inflação está em seus nível mais baixo, 2,5% nos últimos 12 meses, a taxa básica de juros vai terminar o ano com menos de 7% e a balança comercial vai fechar o ano com récorde de 65 bilhões de dólares de superavit.  No entanto, o governo Temer tem míseros 3% de aprovação, segundo as pesquisas. Aprovação de 3% e inflação menor que 3% é o paradoxo brasileiro.
    
Tenho dito que a ausência de popularidade é uma vantagem para o presidente. Não pode perder o que não tem. Como popularidade não está em jogo, pode jogar-se com mais força pela necessária Reforma da Previdência. Porque não haverá estabilidade nos números atuais da economia se as contas públicas continuarem com déficit gigantesco. Poderá aproveitar que não tem popularidade para fazer o necessário enxugamento da máquina pública, que tem muita gordura e pouco músculo. Poderá fazer as privatizações necessárias, já que o estado não é tutor de ninguém. É apenas prestador de serviços públicos a serviço da Nação. Serviços como justiça, segurança, saúde, ensino e saneamento. Por enquanto, o estado brasileiro não presta bons serviços públicos e atrapalha os brasileiros na sua busca de riqueza.
    
Não se pode dizer que Temer seja vitima desse paradoxo. Aliás, aqui no Brasil o que mais dá prazer é queixar-se de vítima. Todos somos vítimas e ninguém é culpado de nada. Nem mesmo da eleição de tantos patifes. Temer paga por ser parte da política brasileira e, principalmente, de um partido que tanto tirou partido de ser governo posando de oposição. Um retrato da velha e gigantesca política fisiológica. Se é o maior partido, é o maior responsável por nossas mazelas. Acontece neste país paradoxal que é pobre de espírito sendo rico por natureza.

 



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